Olá! Sejam bem-vindos, todos os Electrões, a esta página. Aliás, não só os Electrões, mas todos os habitantes desta linda “bola de capão” (achatada nos pólos!), que é a Terra. Todos, menos os espanhóis. Que essa malta mete nojo! Sem ofensa para o Nelson “Espanhol”, que não é culpado do nome que lhe atribuíram por alturas da praxe.
Adiante. Nesta altura decorrem duas grandes competições em paralelo: a Declaração das Novas 7 Maravilhas do Mundo, e a eleição das 7 Maravilhas de Portugal.
Estas 7 maravilhas mundiais e 7 maravilhas portuguesas são todas obras de arte, produtos do espírito humano na sua expressão mais nobre, trabalho de centenas de gerações e mais não sei quê. Se tiverem algum tempo dêem uma saltada às maravilhas nacionais e votem nos nomeados que mais nos dirão respeito, que são os seguintes: Palácio Ducal de Vila Viçosa (também designado por Palácio dos Duques de Bragança) e o Palácio de Mateus (ou casa ou solar de Mateus). É certo que nem sequer se situam em Bragança, mas um deles refere o nome da “nossa” adorada cidade e o outro, bem o outro é em Trás-os-Montes e trata-se de uma casa onde se produz vinho e compotas, o que só por si já merece o voto. Na votação mundial votem em qualquer um, desde que não seja o palácio de Alhambra, pois fica em Espanha e já agora também não votem na Torre Eiffel (“pequena vingança” das meias finais do Euro’84, Euro’00 e Alemanha’06), na Acrópole de Atenas (é na Grécia, acho que como explicação basta!) e no Cristo Redentor (já não sei o porquê, mas devo ter um bom motivo).
Este ano o desfile da semana académica teve como tema as “7 Maravilhas de Bragança”. O nosso mui estimado curso, desta feita não logrou vencer, no entanto obteve a maior pontuação no que ao carro de curso diz respeito. Ele gravitava em torno de um único pressuposto, o facto de Engenharia Electrotécnica, conhecida por Electro, ser a maior maravilha por terras bragançanas, o que acaba por revestir esta votação de uma importância acrescida. Ou seja, somos a maior maravilha da Terra Fria. Nada que nos tire o sono, pois não se trata propriamente de uma novidade. A escolha, essa foi feita de acordo com critérios estabelecidos por um painel de peritos, composto por representantes de vários quadrantes sociais e tendo em atenção o reconhecimento nacional pelo trabalho que efectuam nas suas áreas de estudo académico, a saber: 2 ou 3 trolhas; um electrão e um fulano de Vinhais.
Iria mesmo mais além. Somos a maior maravilha do Mundo. Mas uma maravilha tão grandiosa, que a sua dimensão por si só, já justifica uma eleição interna para as suas próprias 7 maravilhas. Os mais descrentes podem questionar esta afirmação e destacar as listas mais consensuais de maravilhas até à data, onde nunca em momento algum se refere o nome Electro. É certo que não estamos entre nomes como as pirâmides de Gizé, Empire State Building, Monte Evereste ou as ilhas Galápagos. Porquê?! Bem. Muito simples. Porque todos eles pertencem a listas mais específicas, como as maravilhas do Mundo Antigo, Mundo Moderno, Naturais e Subaquáticas. Somos grandes é certo, mas não somos propriamente um túmulo faraónico, nem temos gorilas gigantes agarrados a nós quando querem namorar com moças loiras, temos expedições mas não há neve o ano todo (no máximo dos máximos 3 dias, ou caspa!) e tão pouco coqueiros ou praias de areia fina. Somos algo de absolutamente transcendente, estamos num patamar mais próximo do metafísico, do género de uma religião. Tipo cristianismo, islamismo, budismo, estrabismo, entre muitas outras que terminem com o sufixo “ismo”. Não há explicação possível: Somos, simplesmente Electro!
E agora cabe-lhe a si, e a todos nós, eleger as 7 Maravilhas de Electro.
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