Descodificador de postagens e assim…
“Quem não se sente, não é filho de boa gente!”
Provérbio engraçado este! Reforça novamente a condição de meus pais como uns tipos porreiros, algo que já haviam brilhantemente alcançado com a minha criação, mas nunca é demais referi-lo. E também demonstra que deste lado também há sentimentos, ou talvez não! Fora isso, apenas tem como função responder acertadamente a uma questão do tema preferido do José Carlos Malato no seu “Um Contra Todos”. Sem mais divagações abordemos então toda esta “polémica”, que me provoca nada mais que um sorriso (parvo, por sinal!). Introspecção foi algo que nos foi pedido de modo a não cairmos no ridículo ou em situações embaraçosas, mas não me parece que seja por aí! Imaginem isto mais como o descodificador do “Diz que é uma espécie de Queima?!”, com um ou outro apontamento a “Espécie de queima?! Qual afinal!” e não tanto como uma contra resposta. Então aqui vai:
A lógica é simples, a palavra vianenses destina-se aos habitantes de Viana, caso me quisesse referir aos estudantes da vossa instituição colocaria esse mesmo epíteto ou até quem sabe o de aluno, esperando neste último caso não ferir susceptibilidades por quem tanto preza pelas actividades de índole mais educativa e assim. Algo que não sucedeu, o que só por acaso, digamos que não foi obra do acaso. Sendo eu de Esposende, conheço bem a noite em Viana ou aliás a falta dela! Tão bem quanto o modo peculiar como os habitantes dessa localidade a “vivem”, daí que animar velórios e funerais não seja despropositado para tão excelsa alegria que demonstram no ambiente nocturno. Nunca ou em momento algum se referiu a comunidade universitária vianense, (viram agora o epíteto em acção!) apenas se referiu a “aparente” ausência dela. É certo que estavam lá mais elementos dessa mesma comunidade, alguns de Gestão e outros de Electrónica e Redes de Computadores, com quem tive aliás o prazer de brindar e que inclusive até respiravam ambiente académico. Mas, nesse particular e olhando em redor eram a excepção que confirma a regra. O facto de apenas referir as futuras enfermeiras prende-se com o facto de serem as únicas equipadas a rigor. Daí que facilmente fossem conotadas como finalistas da vossa instituição, o facto de ostentarem adereços com a inscrição Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo também deu uma ajuda. Ou seja, a ideia de que isso fosse provocado pela “hipotética” beleza delas ou por um “suposto” estado de embriaguez no qual estivéssemos mergulhados é por si só ridículo. Onde já se viu! Electrões com os copos e a falarem com miúdas. Quem?! O quê?! Onde?! Bem isso no mínimo dos mínimos é surreal. Mais a mais, quando salientamos a presença no vosso certame do papel higiénico, jamais se indicou que em Bragança ele não existisse. Essas ilações foram erradamente tiradas por vocês baseadas em crenças ou superstições (quiçá o professor Karamba ou o Bambo!) ou sabe-se lá que mais, pois no que foi escrito não há dados suficientes para afirmarem algo do género. Quer-me parecer que a constante alusão a isso se deve a uma recorrente falta de argumentos, mas tudo bem! O facto concreto e publicado é que uma das finalistas de enfermagem, apenas usa papel higiénico caso necessite limpar a face após vomitar. Algo que aliás reverenciamos, pois alguém que coloca “The Bigger Good” (digamos assim tipo o Ambiente!) antes de tudo mais, sendo tudo o mais a própria higiene pessoal, tem que ser aqui e em qualquer lugar alvo de destaque (ou pelo menos assim deveria ser!). Essas pessoas sacrificam-se pelo bem da humanidade e ela (a humanidade está bom de ver!) retribui como: afasta-se na rua e coloca a mão no nariz. A humanidade é lixada pr’a caraças. Neste particular faço humildemente o “mea culpa” pois também me afastei não prestando o devido valor a essa mártir das lides ambientais. E vocês a pregarem mais um prego no seu caixão com o arrancar urtigas e tal! Francamente, com amigos assim! E assim chegamos ao item preços. Ora bem aqui como diria um carismático electrão e só fazer as contas e ver o que mais nos interessa. Pagar na entrada ou pagar nas bebidas?! Muitos diriam que o preferível seria não pagar! Mas descartada essa hipótese resta-nos as outras duas. Entradas só faço uma por dia e bebidas bem convenhamos que serão sempre mais algumas. Acho que não será preciso apresentar grandes cálculos nesta matéria. Mas para os seguidores de São Tomé aqui fica o caso prático: “O Jacobino Trolha (Nome fictício, perfeitamente aleatório e também ao calhas!) foi à queima de Bragança no sábado e comprou o bilhete de não-estudante. Dispensou em tal operação 15 euros. Lá dentro investiu na compra de 20 finos que lhe ficaram por 16 euros. Gastou a módica quantia de 31 euros. O seu primo Anastácio Trolha (Nome fictício, novamente perfeitamente aleatório e ao calhas pois poderia ser Anacleto, sei lá Trolha por exemplo!) foi a Viana no sábado e comprou o mesmo tipo de bilhete. Dispensou 12 euros. No recinto investiu na compra do mesmo número de finos que o seu primo, investindo 30 euros nessa compra. Gastou nada mais nada menos que 42 euros. Anastácio se tivesse ido a Bragança com o dinheiro que despendeu em Viana poderia ter consumido aproximadamente mais 14 finos, nomeadamente 13,75! E esta, hein! P.S. Estamos a falar de quantidades faraónicas de cerveja apenas como dado estatístico, isto é pura ficção mas com dados de preçários reais. Como é óbvio nenhum trolha vazaria tal quantidade de cerveja! Isso de que poupam nas entradas para as bebidas é a mais pura das verdades, tão cândida e singela que até emociona, mas infelizmente apenas e só até ao virar do terceiro fino a partir daí já estão a perder. Temos pena! Até era um bom argumento, mas foi irremediavelmente por água abaixo. O cartaz! Bem nada a apontar tal como nada o foi. Aqui nem vale a pena gastar mais latim, pois já bazofiei o suficiente sobre o assunto em anteriores postagens. A nossa semana blá, blá, blá… Nada de novo aí! E não me causa nenhum mau estar que tenham um alinhamento superior ao nosso e mais não sei quê, pois quando for a uma queima pelo cartaz, aí sim, devo sentir-me preocupado. Vou pela companhia, tanto do álcool fiel companheiro de muitas e muitas jornadas, como dos camaradas (não é nenhuma menção marxista-leninista, muito pelo contrário!). E esta última levou-me aí! A verdade é que me diverti, mas apenas e somente pela presença de alguns ilustres condiscípulos dessas epopeias e não pela cerveja, pois essa estava meio choca. Argh! Mas tudo se resolveu, pois obtive nas bebidas brancas o tão desejado amparo. Eu, sujeito entendido em tudo o que não necessite formação ou aprendizagem julgo que haver alguém declarar-se duro e que aguenta muito e mais não sei quê, seja algo parvo. Quem me conhece sabe que já me aventurei na noite e nomeadamente em inúmeras queimas por esse país fora, mormente uma meia dúzia de ocasiões a contar com essa! E posso já afirmar do alto dessa minha “enorme” experiência que isso normalmente é aquilo que os entendidos denominam por “gorge”, ou seja pura e simplesmente garganta. Quem realmente bebe uns canecos, não se anda a vangloriar e sabe que são diversos os factores que nos condicionam a prestação. Não serão certamente os ares do mar, nem tão pouco o cheiro a iodo que emana no vosso recinto (oriundos da praia Norte!) que ajudam na performance. Estudei aí bem perto (Monserrate) até ao meu 12.º ano e não retirei dividendos dessas tão afamadas brisas. Por isso falo com conhecimento de causa e não porque sim. Tenho no entanto uma pequena dúvida. Talvez ela surja devido à menor oferta cultural a que fui sujeito (em semanas académicas subentenda-se!)! Se bem que por si só, o acto de assistir a manifestações “culturais” não transforma propriamente ninguém numa pessoa instruída, culta ou civilizada. Os exemplos são por demais conhecidos e torna-se algo fastidioso enumerá-los a todos, por isso aponto apenas um nome de forma a ninguém se sentir desorientado: o Major Valentim Loureiro. Sinceramente e caso durante a semana exista esse tal “espírito”, duvido que retirem dividendos dessas mesmas actividades, principalmente à hora marcada. E sinceramente também não me parece que beber abundantemente até de madrugada e às 15h! efectuar avaliações de hipertensão arterial (mero exemplo!), sejam actividades compatíveis. E também não há desculpas para esse fenómeno que é o êxodo de fim-de-semana nas semanas académicas, ou o cansaço porque são não sei quantos dias (porra! Sortudos ainda se queixam…). Isso é balelas! Lá em cima essa migração também sucede mas, em menor escala, apesar de sermos uma academia maior. Ou pelo menos assim me deu a entender! Não porque tenha estacionado durante a maior parte do tempo junto ao bar (não percebo a admiração! Parece-me perfeitamente normal no tipo de evento a que assistia!), mas porque dali conseguia perfeitamente avistar todo o recinto. Mas, essa é a humilde opinião de alguém que apenas tem alguma instrução, mais aliás que o nosso primeiro (se não contarmos faxe’s e assim!), mas lá está não me posso afirmar culto nem tão pouco um supra sumo no que a ser civilizado diz respeito (apesar de ohhh… pasmem-se, usar papel higiénico para os fins que o senhor Scottex o inventou, ou o Renova, sei lá! E não me parece que limpar vómito fosse um deles…), isso já é obra de livros e outras coisas com pó. E convenhamos que os portugueses, em termos de instrução, cultura e tudo mais, continuam um bocado aquém (repararam no pormenor do plural, han!). Com tudo isto, já olvidava a pequena questão que me aflorava na mente! Ela reporta-se ao facto de afirmarem que bebem em abundância. No entanto, não têm relutância em declarar que nós, e tão-somente nós, nos refugiamos no álcool. Parece-me algo incoerente! Pois bem caríssimos irmãos electrões, que o são mesmo que assim não o entendam. Vejam-nos como a ovelha tresmalhada se assim o preferirem e melhor vos aprouver. Mas atentem que não somos nenhuns alcoólicos, quando desejarem referir-se à nossa comunidade definam-na como de bêbados. Os alcoólicos agrupam-se em reuniões e coisas assim. Há uma definição correcta para nós electrões já devidamente estudada e fundamentada e não nos envergonhamos dela, muito pelo contrário! Fico-me por aqui, nos próximos episódios (caso eles sucedam!) esgrimirei outros argumentos.
Epílogo:
Conseguem imaginar uma qualquer desavença entre adeptos de um mesmo clube de futebol?! Não? Pois não! Seja como for, se isso de facto ocorresse (pensar sequer nessa eventualidade irreal e ilógica é algo estúpido, mas enfim) isto seria algo de similar. No entanto é, bonito, louvável, notável e mais uns quantos adjectivos do género o que o administrador desse blog fez, pois qual cavaleiro ao pôr-do-sol a galopar no seu cavalo salivante, de armadura reluzente e espada em riste defendeu a sua “dama”. E quando assim é meus senhores: Hip, Hip e o resto já sabem. A minha opinião essa não a altero, pois é minha e de mais ninguém! Acho. Acho não. Tenho a certeza! Deve deslocar-se cá a cima uma delegação de electrões vianenses (para aí sim, terem também o chamado conhecimento de causa!) para desfrutar dos prazeres da vida académica por terras bragançanas (e sim trata-se de um convite!). Para tal basta entrar em contacto com esta (i)recomendável ocupação de espaço cibernauta. Não pensem que iria ocorrer algo tipo uma reedição bíblica de Caim e Abel ou até mais drástico, nada disso! Saibam desde já que seriam muito bem recebidos e tratados como iguais entre iguais. Electrões entre electrões. E depois sim, poderiam prosear o quanto achassem necessário sobre a nossa queima do “fígado” a ver se eu me importo. O que não vos iria faltar era tema de escrita. Tenho dito!
1 comentário:
cheira m a um desafio.....
BRAGANÇA X VIANA DO CASTELO
sera intressante mas pela minha experiencia nao podemos por rapazes(vianenses) a brincar com pessoas grandes(brigantinos)!!!....
marcel...
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